Comida patrimônio


Foto: Valter Campanato/ABr

Qual a diferença entre o empadão goiano, o tacacá paraense, o queijo mineiro, o cuxá maraense e o bauru paulistano? Nenhuma. Todas essas iguarias fazem parte do patrimônio cultural imaterial do Brasil. No "Livro dos Saberes" do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já consta o acarajé, ou melhor, "a prática tradicional de produção e venda em tabuleiro das chamadas comidas de baiana".
Com receitas transmitidas de geração em geração, o "tombamento" tem como objetivo preservar o modo de fazer mais tradicional para garantir que estas receitas não sejam vulneráveis nem se percam com o tempo. O registro também impede que outros alimentos recebam a mesma denominação em outros países. O mais importante é que o patrimônio imaterial compreende as expressões de vida e tradições de uma comunidade. No caso do acarajé, trata-se de uma iguaria que reflete a cultura do candomblé e a história dos africanos no Brasil.

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