Cozinha solar chama atenção de turistas
Nada de carvão, fogão a gás ou microondas. Desde 1989, um restaurante no Chile só usa a energia do sol para preparar a comida servida ao público. O Restaurante Solar de Villaseca, localizado na região árida e quente do Vale Elqui, ao norte da capital Santiago, serve até 70 almoços por dia – somente 24 ao mesmo tempo - com cerca de 10 cozinhas solares. Tratam-se de “fornos” adaptados para receber a incidência de raios solares e direcioná-la à comida, ativando assim seu cozimento. A casa costuma servir: pão fresco; cazuela, um tipo de guisado; leche asada, um tipo de flan; e café.
O estabelecimento surgiu a partir da união de moradores do vale em torno de projeto encabeçado por pesquisadores da Universidade do Chile, que queriam expandir o uso da tecnologia solar. No início, foram distribuídos 300 fornos. Hoje, a cidade – que passa mais de 300 dias por ano com céu limpo e muito sol – já conta com cerca de 10 mil cozinhas. Com um financiamento de US$ 10 mil do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, 26 famílias formaram a entidade chamada Associação de Artesãos Solares de Villaseca, que administra o Restaurante Solar.
Funcionamento Os fornos solares não possuem o mesmo desempenho dos fogões convencionais. O aquecimento e a cocção do alimento são normalmente mais demorados. As estruturas terão um desempenho melhor em dias ensolarados e sem nuvens. Dependendo do modelo, a temperatura varia entre 100ºC e 1.500ºC, podendo chegar até 3.000 ºC. A altitude interfere no desempenho do forno: no litoral, o cozimento é mais demorado que em regiões de alta altitude. Quando o alimento é colocado numa cozinha solar, ele precisa estar envolto em panela vedada ou forma coberta para que seja criado o ambiente estufa, responsável pelo cozimento.
O estabelecimento surgiu a partir da união de moradores do vale em torno de projeto encabeçado por pesquisadores da Universidade do Chile, que queriam expandir o uso da tecnologia solar. No início, foram distribuídos 300 fornos. Hoje, a cidade – que passa mais de 300 dias por ano com céu limpo e muito sol – já conta com cerca de 10 mil cozinhas. Com um financiamento de US$ 10 mil do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, 26 famílias formaram a entidade chamada Associação de Artesãos Solares de Villaseca, que administra o Restaurante Solar.
Funcionamento Os fornos solares não possuem o mesmo desempenho dos fogões convencionais. O aquecimento e a cocção do alimento são normalmente mais demorados. As estruturas terão um desempenho melhor em dias ensolarados e sem nuvens. Dependendo do modelo, a temperatura varia entre 100ºC e 1.500ºC, podendo chegar até 3.000 ºC. A altitude interfere no desempenho do forno: no litoral, o cozimento é mais demorado que em regiões de alta altitude. Quando o alimento é colocado numa cozinha solar, ele precisa estar envolto em panela vedada ou forma coberta para que seja criado o ambiente estufa, responsável pelo cozimento.
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